quinta-feira, 8 de novembro de 2007
A especulação imobiliária.
Foto meramente ilustrativa. Fonte da imagem: G1.
Nem tudo dentro do Second Life pode ser visto como uma segunda vida mais branda e mais bem sucedida.
Imagine só, que hoje recebi um e-mail da empresa que cuida do jogo no Brasil e lá dizia que está vendendo uma ilha que custa R$ 3.999,00.
Que absurdo! Um joguinho desse chega a cobrar 4 mil reais por uma ilha, o que não é pra qualquer um.
Ainda se for analisar, teve uma queda no preço, que antes era anunciado por 4,9 mil reais.
Mas não fique pensando que pagando os 3.999 reais é o suficiente, ainda tem que pagar taxa territorial virtual (TTV), avaliada em R$ 990.
Quem for investir, vai ter que correr altos riscos, visto que desde o começo do ano, o número de residentes ativos vem caindo drásticamente.
Há também empresas descontentes que já pegaram as malas e mudaram para outros mundos, deixando o Second Life cada vez mais fraco.
O metaverso de Second Life, a cada dia que passa, vem atraindo poucos usuários e perdendo muitos, não só pela perda de interesse do usuário, mas também dos escândalos que o jogo vem se envolvendo.
Em agosto deste ano, a Linden Lab determinou o fechamento de todos os casinos virtuais dentro do jogo, depois que o FBI disse que iria investigar o Second Life, por que nos Estados Unidos jogos de azar são proibidos, além de serem proibidos também em outros países, como no Brasil.
Agora recentemente, a polícia britânica vem investigando casos de pedofilia que evolvem crianças que vendem os corpos virtuais em troca da moeda virtual que depois pode ser trocada por dólares da vida real.
No jogo também é possível fazer "lavagem de dinheiro", onde o usuário pode enviar dinheiro de um país para o outro sem pagar impostos e nem dar explicações da procedência do dinheiro. Alguns países já adotam medidas para controlar a entrada e saída desses dinheiros, mas no Brasil ainda não é controlado.Marcadores: Second Life
Postado por: Marcus Belchior às
22:59
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